1 // (ID 3753)
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A charge de Millôr aponta para:
- O predomínio do econômico sobre o ético.
- O desrespeito às relações profissionais.
- A fragilidade dos princípios morais.
- A defesa das convicções políticas.
- A persuasão como estratégia de convencimento.
2 // (ID 510)
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Retiraremos do discurso em que, a 15 de março de 1844, Lord Ashley apresentou a sua moção sobre a jornada de 10 horas à Câmara dos Comuns alguns dados que não foram refutados pelos industriais sobre a idade dos operários e a proporção de homens e mulheres. [...] Sobretudo o trabalho das mulheres desagrega completamente a família; porque, quando a mulher passa cotidianamente 12 ou 13 horas na fábrica e o homem também trabalha aí ou em outro emprego, o que acontece às crianças? Crescem, entregues a si próprias como a erva daninha, entregam-nas para serem guardadas fora [..], e podemos imaginar como são tratadas. É por essa razão que se multiplicam de uma maneira alarmante, nos distritos industriais, os acidentes de que as crianças são vítimas por falta de vigilância. [...] As mulheres voltam à fábrica muitas vezes três ou quatro dias após o parto, deixando, bem entendido, o recém-nascido em casa. [...].
ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1986. p. 170-171.
Os dados apresentados por Engels no texto escrito em 1845 referem-se a alguns dos efeitos da Revolução Industrial na Inglaterra. Com base nessas informações, conclui-se que, ao longo do século XIX, a incorporação da mulher ao mercado de trabalho:
- Causou um aumento sensível nos índices de mortalidade infantil, como consequência da irresponsabilidade das mães operárias.
- Produziu o aumento de separações, pois as mulheres passaram a assumir o papel de chefes de família, antes restrito aos homens.
- Resultou, principalmente, da necessidade de complementar a renda familiar, diante do crescente custo de vida na cidade industrial.
- Contribuiu para o aumento da criminalidade, devido ao surgimento de gerações de crianças criadas por terceiros e carentes de cuidados maternos.
- Favoreceu a emancipação feminina, garantindo o acesso a serviços profissionais de educação infantil.
3 // (ID 4745)
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A charge acima representa um grupo de cidadãos pensando e agindo de modo diferenciado, frente a uma decisão cujo caminho exige um percurso ético. Considerando a imagem e as ideias que ela transmite, avalie as armativas que se seguem.
I. A ética não se impõe imperativamente nem universalmente a cada cidadão; cada um terá que escolher por si mesmo os seus valores e ideias, isto é, praticar a autoética.
II. A ética política supõe o sujeito responsável por suas ações e pelo seu modo de agir na sociedade.
III. A ética pode se reduzir ao político, do mesmo modo que o político pode se reduzir à ética, em um processo a serviço do sujeito responsável.
IV. A ética prescinde de condições históricas e sociais, pois é no homem que se situa a decisão ética, quando ele escolhe os seus valores e as suas nalidades.
V. A ética se dá de fora para dentro, como compreensão do mundo, na perspectiva do fortalecimento dos valores pessoais.
É correto apenas o que se arma em:
- II e IV.
- III e IV.
- III e V.
- I e II.
- I e V.
4 // (ID 282)
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O escritor Machado de Assis (1839-1908), cujo centenário de morte foi celebrado em 2008, retratou na sua obra de ficção as grandes transformações políticas que aconteceram no Brasil nas últimas décadas do século XIX. O fragmento do romance Esaú e Jacó, a seguir transcrito, reflete o clima político-social vivido naquela época.
Podia ter sido mais turbulento. Conspiração houve, decerto, mas uma barricada não faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. [...] Deodoro é uma bela figura. [...]
Enquanto a cabeça de Paulo ia formulando essas ideias, a de Pedro ia pensando o contrário; chamava o movimento um crime.
— Um crime e um disparate, além de ingratidão; o imperador devia ter pegado os principais cabeças e mandá-losexecutar.
— Um crime e um disparate, além de ingratidão; o imperador devia ter pegado os principais cabeças e mandá-losexecutar.
ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento).
Os personagens a seguir estão presentes no imaginário brasileiro, como símbolos da Pátria.
Das imagens acima, as figuras referidas no fragmento do romance Esaú e Jacó são:
- II e III.
- II e IV.
- II e V.
- I e III.
- I e V.
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